A vida é feita de altos e baixos, como diz o famoso ditado.
Às vezes, estamos no topo da nossa disposição, com aquele sentimento bom de que somos capazes de fazer tudo aquilo que precisamos.
Nos exercitar e realizar todo o trabalho que nos espera.
Esses são os dias de glória.
Mas nem sempre é assim.
Sem que a gente perceba, de repente, estamos no vale da indisposição.
Somos dominados pela preguiça, por comportamentos tóxicos, pelos maus hábitos, e toda aquela boa vontade do mês anterior desaparece sem deixar vestígios.
Pior: muitas vezes, essa segunda fase negativa nos faz recuar em relação aos ganhos conquistados no período positivo, o que nos coloca num ciclo de imobilidade que infelizmente faz a nossa vida se manter numa situação bem próxima à de um atoleiro, onde parece que não conseguimos ir mais para frente.
Acaba prevalecendo aquela sensação horrível de falta de progresso, de estar estacionado enquanto todo mundo parece estar voando em direção aos seus objetivos.
Foi exatamente isso o que aconteceu com Rodrigo.
Rodrigo trabalhava em um escritório de advocacia, e vivia uma rotina semelhante à de muitas pessoas como ele.
Solteiro, acordava todos os dias bem cedo, tomava café da manhã, e ainda gostava de malhar antes de seguir para o trabalho.
Havia períodos em que se sentia super produtivo.
Ele não sabia explicar bem por que, mas era como se naqueles meses, fosse capaz de realizar tudo aquilo que planejava.
Levantava da cama com disciplina, sem grandes esforços.
Não precisava apertar o botão “soneca” do despertador nenhuma vez, e já seguia para a mesa do café se sentindo energizado, disposto a preparar a sua receita favorita de ovos mexidos.
Tudo isso o deixava extremamente empolgado e motivado para encarar seus exercícios diários.
Assim, ele conseguia malhar praticamente todos os dias da semana, e cumprir com suas metas para manter o corpo em forma e saudável.
Quando se olhava no espelho, ficava feliz e confiante.
Assim, Rodrigo saía de casa totalmente focado em direção ao trabalho.
No caminho até o escritório, ouvia no carro podcasts com conteúdos sobre desenvolvimento pessoal e alimentação.
Às vezes, escutava algum audiobook da vez, geralmente sobre temas jurídicos que o ajudariam a crescer na carreira.
Quando chegava no trabalho, era elogiado pela sua produtividade.
Diziam até que ele parecia uma máquina, e aquilo só o motivava ainda mais.
Realizava todas suas tarefas diárias antes do prazo, e sentia que naquele ritmo, em pouco tempo conseguiria uma promoção.
À noite, chegava em casa feliz e grato pelo dia produtivo.
Ainda tinha energia de sobra para cozinhar o próprio jantar, e finalizava sua rotina com a leitura de um livro de cabeceira, para aquietar a mente e garantir uma noite tranquila de sono.
Mas esses eram os tais “dias de glória”, e a vida de Rodrigo nem sempre funcionava assim.
Como a maioria de nós, ele também enfrentava as fases de baixa produtividade, onde os maus hábitos invadem e se instalam na sua rotina.
Parecia acontecer de repente, sem aviso.
Um belo dia, Rodrigo acordava com o pé esquerdo.
Podia ser uma dor no pescoço, de um mau jeito durante a noite, que o fazia sentir dores durante seus exercícios matinais.
Ou então um deslize na cozinha, que o fazia queimar os ovos logo na primeira refeição do dia.
Não importava qual fosse o problema ocorrido pela manhã, Rodrigo sentia como se aquilo fosse um golpe em sua rotina, que aos poucos ia afetando todos os seus bons hábitos mantidos a tanto custo pelo mês anterior.
Gradualmente, sua presença na academia diminuía, até ele chegar ao ponto de passar semanas sem aparecer para os treinos.
Da mesma forma, o empenho dele no café da manhã também caía, e logo ele estava se limitando a preparar uma xícara de café preto, e olhe lá.
Infelizmente, esse era apenas o início dessa fase negativa.
Dentro de algumas semanas, Rodrigo já havia entrado num ciclo de total estagnação.
Dormia mal, e sofria para levantar da cama no dia seguinte.
Às vezes, perdia completamente a hora, e acordava tão atrasado, que mal tinha tempo de tomar banho para ir para o trabalho.
Saía de estômago vazio, pois não havia conseguido preparar nem uma torrada com manteiga para si, e por conta disso, já começava a sentir dores de cabeça no caminho para o trabalho.
Assim, não conseguia ouvir nada no caminho, nenhum podcast, muito menos um audiobook, pois isso só iria piorar sua enxaqueca.
Os resultados disso tudo não demoravam para aparecer também no trabalho.
Mal-humorado, respondia atravessado para colegas.
Sua inteligência emocional decaía, e ele se sentia vulnerável à menor crítica.
Confuso e inseguro sobre quais os melhores caminhos a seguir nos processos em que trabalhava.
De repente, aquela chance de promoção agora parecia muito distante.
Do jeito que o chefe andava falando com ele, Rodrigo estava sentindo que talvez pudesse ser até demitido.
Chegava em casa à noite se sentindo péssimo.
Já era a terceira vez na semana que ele pedia comida pelo aplicativo, e além de comer mal, ainda ficava com medo de ter gastado demais com delivery.
Antes de dormir, nada de leitura porque sua cabeça estava pesada, cheia de pensamentos conflitantes, medos e aflições na hora de encostar no travesseiro.
E assim Rodrigo havia chegado ao fundo do poço!
Ele não sabia muito bem por que isso tinha acontecido, mas uma coisa era muito clara: queria sair agora mesmo daquela rotina que o estava afundando cada vez mais.
Uma das coisas que Rodrigo percebeu, depois de fazer uma análise dos seus hábitos, e identificar que vivia há anos nesses ciclos de altos e baixos extremos, é que ele sempre tentava construir uma “rotina perfeita” toda de uma só vez.
Ele idealizava uma vida com tudo aquilo que considerava ser perfeito para uma pessoa como ele.
Com receitas incrementadas logo pela manhã, uma rotina rígida de exercícios, e de aprendizado constante.
Além, é claro, de um desempenho perfeito no escritório, constantemente acima da média de seus colegas.
E quando Rodrigo se sentia bem motivado para melhorar seus hábitos, ele realmente conseguia estabelecer uma rotina próxima dessa que imaginava ser ideal.
Como contei no início do vídeo, ele até a mantinha por algumas semanas seguidas.
Mas cedo ou tarde o inevitável sempre acontecia: ele acabava desabando de suas expectativas que eram altas demais.
Então, a partir dessa percepção de que estava colocando muito peso sobre as suas costas, Rodrigo decidiu que a partir dali tentaria uma estratégia diferente.
Ela daria um passo de cada vez, e usaria alguns pequenos truques para manter sua motivação e bons hábitos com consistência!
E foi assim que as coisas começaram a mudar definitivamente na vida dele.
Quando se via em um desses períodos de estagnação, Rodrigo procurava uma coisa simples que poderia fazer para garantir que continuaria bem o seu dia sem suas tarefas mais importantes.
No caso dele, que gostava de começar bem o dia com um gostoso café da manhã, Rodrigo geralmente fazia um de seus ovos mexidos favoritos.
E se o tempo ficasse apertado para malhar, ele não se punia por ficar um dia sem fazer exercícios.
Pelo menos estando bem alimentado, não tinha mais dores de cabeça no caminho para o trabalho, e podia ouvir tranquilamente seus podcasts.
E mesmo se estivesse em um dia ruim, não se importava em deixar de lado os conteúdos mais sérios para ouvir suas músicas favoritas.
Desse jeito, conseguia chegar bem-humorado e com clareza mental ao trabalho, e assim desempenhava suas atividades com muito mais velocidade.
Ao sentir aquela vontade de procrastinar enquanto estava no escritório, principalmente quando tinha que redigir um relatório muito longo, Rodrigo aprendeu que essa mesma estratégia dos pequenos passos também funcionava.
Em vez de pensar na quantidade enorme de páginas em branco que ele precisaria preencher, se concentrava em escrever apenas um pequeno trecho.
E ao fazer isso, por inércia começava a sentir vontade de continuar escrevendo, como se o mais difícil já tivesse passado, que era iniciar a ação.
E nos dias mais duros do trabalho, à noite ele não ficava sofrendo mentalmente caso sentisse vontade de pedir comida pelo aplicativo.
Muito pelo contrário, pois aprendeu que ao se recompensar nas tarefas certas, ficava muito mais fácil manter a consistência de sua rotina produtiva ao longo do tempo de vários meses.
Então, quando chegava muito cansado, se permitia pedir uma pizza mais cara ou um lanche especial de seu restaurante favorito.
Mais motivado, conseguia fazer sua leitura antes de dormir, e o ciclo positivo seguia noite adentro, até o próximo dia.
Desse jeito, Rodrigo descobriu outra coisa.
Que progredindo aos poucos e com consistência conseguia ampliar esses pequenos passos, e em algumas semanas sua rotina já estava bem similar aquela que ele havia imaginado, e em alguns pontos até melhor.
E tudo isso de uma forma menos estressante, sem o sobrepeso da cobrança excessiva que ele colocava sobre si mesmo.
Preparar um bom café da manhã e se exercitar se tornou uma parte do seu dia a dia, sem que ele precisasse pensar muito ou se esforçar demais para isso.
E com o tempo, sua nova estratégia deu frutos no trabalho, e ele finalmente conseguiu a sua tão sonhada promoção!
Inclusive foi elogiado como sendo uma das mentes mais brilhantes do escritório.
E sempre que se sentia com baixa energia, com tendências a decair para um ciclo negativo, ele se lembrava de dar pequenos passos, de não se cobrar demais, e dar um tempo para as coisas se ajustarem.
Assim conseguia voltar com tudo a sua rotina produtiva e de progresso contante.
Se assim como Rodrigo, você também sofre com a inconsistência de dias bons e ruins, ou sente dificuldade em manter uma rotina produtiva, clique no primeiro link da descrição para resolver esse problema o quanto antes.
Um forte abraço!
