12 Regras Para a Vida | Resumo do Livro de Jordan Peterson

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Não seria ótimo se a 10 anos atrás você tivesse recebido um guia que explicasse claramente quais são as regras para a vida?

Isso teria te poupado de muitos problemas, mágoas, arrependimentos, e também evitado um doloroso processo de tentativa e erro ao longo desse tempo.

E é com essa reflexão inicial que o Você Top traz o resumo completo do livro 12 Regras para a Vida, de Jordan Peterson.

Com base na psicologia, filosofia, religião, literatura e experiência pessoal, o autor Jordan Peterson busca eliminar o caos e a confusão da vida através da compilação de 12 regras simples que abordam questões profundas da humanidade.

Por meio de perguntas como “Por que a vida não é justa?” e “Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?”, Peterson criou uma solução para que você consiga viver melhor ao seguir essas 12 regras.

Antes de entrar nas regras em si, vale ressaltar que a maioria das pessoas busca por ordem e significado, para lidar com as incertezas que aparecem em suas vidas.

Por muito tempo as pessoas buscaram isso na religião, através de regras e vigilância sobre o comportamento.

Mas atualmente, numa era em que cada vez mais pessoas deixam a religião de lado, surge um vazio em relação a isso.

Na ausência de regras claras e de uma bússola moral, as pessoas são propensas ao niilismo, que considera que os valores tradicionais são infundados e que não há sentido ou utilidade em nossa existência.

Nesse vácuo de orientação sobre como viver, muitos são atraídos por crenças centradas em grupos ou ideologias, porque isso lhes dá identidade, propósito e um código de conduta compartilhado.

De certa forma, isso simplifica bastante as interações com o mundo.

Mas de acordo com o autor existe uma outra solução, que se concentra na responsabilidade individual.

Então a seguir, acompanhe com atenção cada uma das 12 Regras para a Vida de Jordan Peterson.

Regra 1: Costas eretas, ombros para trás

Negar uma verdade profunda é algo que pode te trazer sofrimento, e negar sua responsabilidade em lidar com isso pode levar a uma mentalidade de vítima, mentalidade que é cada vez mais comum e que vem da expectativa de que outros resolverão seus problemas.

Seguir essa abordagem te impede de encontrar o sentido de sua vida.

Pessoas fortes e que conseguem superar enormes quantidades de dor, sofrimento e adversidade, tomam posse de seu sofrimento, o que os ajuda a encontrar um sentido.

A desigualdade de capacidade está presente na biologia e na natureza.

Aqueles com maior força ou habilidade comandam maiores recursos.

Um desses recursos é o status social.

Você está sempre tentando descobrir em que ponto da hierarquia social você está, seja para poder mostrar essa posição para outras pessoas ou para tentar disputar uma posição mais alta.

Isso é um comportamento biológico, que perdurou durante toda a evolução do ser humano até chegar em você.

Peterson usa a metáfora de abraçar sua lagosta interior para falar sobre status social.

A lagosta compartilha muitas das estruturas neurológicas que os seres humanos possuem e assim como os cérebros humanos, os cérebros das lagostas têm áreas especializadas para hierarquias sociais.

O córtex pré-frontal medial monitora os sinais para descobrir sua posição na sociedade.

Ele reconhece como os outros se comportam ao seu redor e a partir disso conclui sua posição social.

Então, com base em onde você acha que está na hierarquia, você muda suas percepções, valores, emoções e ações.

Peterson argumenta que essa percepção de seu status social afeta doenças mentais, como a ansiedade e a depressão, pois quanto mais você se sente ou se torna dominante em relação a seu status, mais serotonina circula em sua corrente sanguínea.

Estudos sugerem que os lagostins que perdem suas lutas, perdem seu status social e param de produzir serotonina.

E a falta dela pode levá-los à depressão.

Por meio de ciclos de feedback, seu cérebro pode fazer com que você fique preso em uma posição social baixa.

Ao se comportar de maneira subordinada, os outros o tratam como subordinado, o que reforça ainda mais a sua tendência de se comportar dessa forma.

É crucial que você mude, além de sua mentalidade, a sua postura corporal.

O corpo e a mente estão profundamente conectados.

Então para ter sucesso, faça uso de uma linguagem corporal adequada.

Fique com suas costas eretas e com seus ombros para trás.

Faça isso por duas razões:

1. Isso exerce domínio e confiança.

2. Isso mostra que você aceita a responsabilidade.

Ao mudar sua postura, as pessoas terão a percepção de que você tem um status social mais elevado e vão tratá-lo como competente e capaz.

E por você estar recebendo sinais positivos dos outros, se iniciará um ciclo virtuoso, que fará com que você aja com ainda mais confiança.

Regra 2: Cuide de si mesmo como cuidaria de alguém sob sua responsabilidade

Porque as pessoas são melhores em cuidar de seus animais ou de seus parentes do que de si mesmas?

Peterson explica que isso vem da auto-aversão.

Nós entendemos nossas falhas melhor do que qualquer outra pessoa, e por isso acreditamos que não vale a pena nos ajudar.

Nós deixamos de fazer coisas que nos fazem bem como punição por nossas falhas.

Em contraste, nossos animais de estimação e nossos filhos são perfeitos para nós, eles não sabem nada, são inocentes, eles merecem toda a ajuda que pudermos dar.

Peterson encoraja as pessoas a dar os créditos não só para àqueles ao seu redor, mas também para si mesmas.

Respeite a si mesmo e saiba que você é digno de ajuda.

Você é importante para as outras pessoas, tanto quanto você é para si mesmo.

Você tem um papel vital a ser desempenhado no destino do mundo, então, você deve cuidar, ajudar e ser caridoso consigo mesmo, da mesma forma que você é com alguém que você ama e valoriza.

Como parte do cuidado consigo mesmo, você deve determinar em que momentos você irá negociar por si mesmo para não ficar ressentido, vingativo e cruel.

Ao fazer essas coisas, você será capaz de começar a descobrir o sentido de sua vida.

Regra 3: Seja amigo de pessoas que queiram o melhor para você

Seus amigos têm um impacto significativo na maneira como você se comporta.

E mesmo sem intenção, eles podem te influenciar negativamente, ao te transmitir hábitos tóxicos.

Imagine que você tem uma pessoa com quem passa muito tempo, e você sente que ela está te puxando para baixo, não apoia seu crescimento pessoal e possui objetivos que não se alinham bem aos seus.

Você já se perguntou o porquê de você ainda passar tempo com essa pessoa, mesmo sabendo que a presença dela não é boa para você?

Peterson dá três razões pelas quais você ainda pode estar com essa pessoa.

1 – Você pode sentir que a pessoa está “abaixo de você” em status e você pode achar que pode resgatar essa pessoa.

Esse resgate só será possível se houver um desejo sincero da pessoa por melhorar.

2 – Vocês dois podem estar ligados por um “contrato” de niilismo e fracasso, em que vocês decidiram sacrificar o futuro pelo presente, perdendo tempo, não estabelecendo metas e se sabotando.

Se você sente que está pronto para adotar uma nova atitude, precisa quebrar esse contrato.

3 – Mesmo que as intenções de todos sejam boas, a presença de uma pessoa negativa pode te arrastar para baixo.

Alguns chefes colocam pessoas que não atingem as metas de seus projetos em grupos com pessoas de alto desempenho, com o objetivo de melhorar o desempenho delas.

Mas o mais provável que aconteça, é que as pessoas que têm alto desempenho sejam arrastadas para o nível das que não atingem as metas, pois elas irão diminuir seu desempenho por não quererem fazer o trabalho que seria de outra pessoa.

Se você se cercar de pessoas que apoiam seu futuro objetivo, elas não irão tolerar comportamentos destrutivos e desalinhados de seus objetivos, elas o irão encorajar a fazer o bem para si e para os outros, e irão te colocar no caminho certo quando você falhar.

Já as pessoas que não estão pensando em seus objetivos futuros, farão o contrário.

Então se esforce para se cercar de pessoas boas e que querem que você evolua.

Procure olhar além de características superficiais como estilo ou status socioeconômico e tente identificar que pessoas podem te ajudar a criar mudanças positivas.

É preciso de força e coragem para estar ao lado de pessoas brilhantes, porque você pode começar a se sentir inferior a elas.

Tenha um pouco de humildade e coragem, para que através disso você possa crescer como pessoa.

Regra 4: Compare a si mesmo com quem você foi ontem, não com quem outra pessoa é hoje

Com tanta informação disponível hoje em dia, sempre vai parecer para você que há alguém melhor do que você em tudo que faz.

Isso não acontecia no passado.

Os seres humanos costumavam viver em pequenos grupos e tinham acesso limitado à informação.

As chances de que você fosse bom em alguma coisa e de que recebesse sinais de serotonina pelas pessoas reconhecerem que você era bom eram maiores.

Hoje em dia você pode nunca obter um feedback positivo, enquanto recebe toneladas de feedbacks negativos, de pessoas que parecem muito melhores do que você.

Se você se comparar com elas, estará usando um padrão muito severo e até injusto.

As pessoas reagem aos altos padrões de várias maneiras.

Mas simplesmente rejeitar todos os padrões também não é a solução.

Os padrões são úteis para garantir um nível de qualidade e continuar nos impulsionando a fazer coisas melhores.

Mas padrões excessivamente altos podem te levar a fazer autocríticas muito severas, em que você sente que não é capaz de fazer nada.

Então, em vez de se julgar pelos critérios dos outros, você precisa definir os seus próprios critérios.

Você precisa de uma reformulação total de seus objetivos.

Para fazer isso você pode seguir 3 passos:

Passo 1: Tenha uma visão mais ampla de sua existência e da de outras pessoas.

Você provavelmente identificou algo com uma dimensão única como a coisa mais importante a se alcançar, como fama ou dinheiro, e se sente infeliz por não ter isso.

Mas sua existência é multidimensional.

Existem vários componentes em sua existência, sua família, amigos, projetos pessoais, hobbies.

Sua existência é tão única e personalizada para você, que você não pode se comparar facilmente com qualquer outra pessoa.

Você provavelmente só verá os sucessos de outras pessoas, e não seus problemas e falhas.

Por isso, você acaba supervalorizando o que não tem e desvalorizando o que tem.

Às vezes, as pessoas que você inveja podem secretamente te invejar, de maneiras que você nem imagina.

Passo 2: Mergulhe profundamente em seu descontentamento e entenda a si mesmo.

Você precisa realmente querer que sua vida melhore.

Não tente se enganar.

Se você não quiser isso, não vai conseguir melhorar.

Você provavelmente está descontente por não ter algo.

Se aprofunde nesse seu descontentamento e o transforme em algumas perguntas.

O que você quer?

Por que você se sente assim?

Ao se questionar, você pode perceber que existem vários desejos conflitantes em jogo.

Liste todos eles, perceba o conflito entre eles e priorize-os em uma lista.

O assunto do seu descontentamento está sob seu controle?

Se não, procure outro descontentamento para resolver.

Encontre algo que você tenha controle e possa consertar.

Você pode descobrir que alguns de seus desejos estão enraizados na amargura e no ressentimento.

Como você pode transformar seu objetivo para remover essas coisas ruins?

E se você pudesse atingir seu objetivo e ao mesmo tempo, deixar seus amigos e até mesmo seus inimigos, mais felizes?

Passo 3: Transforme seu objetivo em algo alcançável.

Você pode ter grandes objetivos, isso faz bem.

Você só deve ter o cuidado de dividi-los em algo alcançável, com tarefas que você pode fazer hoje.

Negocie consigo mesmo para não se cobrar demais e honre seus compromissos.

Continue prestando atenção, pois ao olhar para o seu novo objetivo, você começará a ver coisas novas que não enxergava antes, como novas oportunidades.

Depois de colocar isso em prática, você melhora a forma como se sente em relação à sua autoestima e deixará de se comparar com outras pessoas.

Regra 5: Não deixe que seus filhos façam algo que faça você deixar de gostar deles

As crianças não nascem prontas para a vida, à medida que envelhecem elas se desenvolvem fisicamente e aprendem sobre como o mundo funciona.

Isso significa que as crianças precisam de treinamento e feedback para entender como viver na sociedade humana, e como qualquer pai ou mãe, você quer que seus filhos sejam bem-sucedidos.

Você tenta os ajudar a se tornarem membros funcionais da sociedade, algo que é fundamental para o sucesso.

As crianças testam constantemente os limites para descobrir onde eles estão.

Quando elas recebem um feedback corretivo, elas entendem onde está o limite.

Muitos pais, ao tentar evitar prejudicar seu filho ou querendo ser amigo dele, evitam corrigir seus filhos.

Esses pais estão ensinando aos seus filhos os limites errados da sociedade, eles estão terceirizando a educação deles.

O problema é que a sociedade não se importa com seu filho tanto quanto você.

Ela irá julgá-lo e puni-lo sem piedade, sem a tolerância e paciência que você tem com seu filho.

Como pai ou mãe, seu objetivo é servir como um representante da sociedade.

Você deve ensinar à criança o que é aceitável e o que não é.

Não pense em como fazer com que seu filho não sinta a dor de ser corrigido, mas sim em como maximizar seu aprendizado ao custo de uma dor mínima.

Pois uma certa quantidade de dor no início poupará muita dor ao longo da vida da criança.

Regra 6: Deixe sua casa em perfeita ordem antes de criticar o mundo

Há sofrimento inevitável na vida.

As pessoas nascem desiguais em habilidade e atributos físicos e os desastres ocorrem de forma imprevisível, parecendo uma grande injustiça às vezes.

Uma resposta para isso costuma ser a raiva do universo.

Alguns convertem isso em uma ação de vingança, para expressar sua raiva e ofender o universo ou mesmo uma religião.

Mas antes de culpar o universo por seus problemas, considere a responsabilidade pessoal que você teve neles.

Você fez tudo ao seu alcance para melhorar sua situação ou se sabotou passivamente, deixando coisas ruins acontecerem com você?

Se o seu sofrimento é sua própria culpa, então você pode fazer algo a respeito.

Mas se é inteiramente culpa do universo, então a própria realidade é falha, e você está condenado, sem nenhuma capacidade de mudar isso.

Qual visão de mundo você preferiria ter?

Vários desastres poderiam ter sido evitados com a mentalidade certa.

Quando os tempos são bons, nós nos acomodamos e esquecemos nossos compromissos e responsabilidades.

Então, quando ocorre um desastre, não contamos com a nossa responsabilidade em causá-lo.

Então antes de culpar o universo, políticos ou qualquer outra coisa, coloque sua própria casa em ordem.

Você está fazendo algo que sabe que é errado?

Pare com isso agora.

Pare quando você sentir um pressentimento de que você deve parar.

Pare de dizer coisas que fazem você se sentir envergonhado e covarde, e comece a dizer coisas que fazem você se sentir forte.

Observe o que acontece durante os dias e semanas depois de você ter colocado sua casa em ordem.

Quando você souber que deixou algo por fazer, você agirá para corrigir isso.

Sua cabeça começará a clarear à medida que você tomar a responsabilidade para si.

Sua experiência de vida vai melhorar à medida que você deixe de distorcê-la com ações que não resolvem os problemas que você tem responsabilidade.

Regra 7: Busque o que é significativo, não o que é conveniente

Como vimos, o sofrimento na vida é inevitável.

O que você deve fazer diante desse fato?

Uma resposta possível é tomar o caminho conveniente, satisfazer prazeres de curto prazo e adiar compromissos de longo prazo.

Você faz essas coisas mesmo sabendo que isso torna o seu eu futuro pior.

Você sabe que isso é o que não deveria fazer, sabe que deveria fazer as coisas difíceis hoje para tornar sua vida melhor no futuro, suprimir seus impulsos imediatos para trazer recompensas futuras.

Os grandes culpados de agirmos assim são nossos instintos biológicos, eles nos mantiveram vivos na Idade da Pedra, mas hoje em dia teremos melhores resultados se mudarmos essa forma de agir.

Parando para pensar, é difícil responder: Como definimos o que é bom e vale a pena fazer, e o que não é?

Fazer o bem tem significado.

Quando você age com significado, você obtém mais segurança e força.

O que você fizer será importante para você e você se sentirá melhor com sua existência.

Os males e injustiças do mundo são mais toleráveis, pois você sabe que podem ser superados.

Se você é o tipo de pessoa que lamenta sua própria existência, Peterson explica que fazer o bem é o remédio, pois ao fazer o bem, você está compensando os pecados de sua existência.

O significado é o substituto da conveniência.

A conveniência rejeita a responsabilidade; a conveniência não tem sabedoria ou sofisticação para te fazer olhar para frente e planejar cuidadosamente; não tem coragem nem sacrifício; é a saída mais fácil.

O significado regula os impulsos e reconhece o valor de tornar o mundo melhor.

Há muito mais na vida do que apenas sofrimento, então tente aproveitá-la o máximo possível, buscando algo significativo.

Regra 8: Diga a verdade

Ou, pelo menos, não minta.

Você pode mentir para o mundo para conseguir o que quer ou para evitar a dor, para parecer mais competente ou para evitar conflitos.

Você também pode mentir para si mesmo sobre o que deseja.

Você pode ter ideias sobre o que realmente quer, mas se ilude pensando que elas são impossíveis de alcançar.

Então você se esconde em mais mentiras, mesmo sabendo que no fundo, isso é inconsistente com suas crenças.

Cuidado com a grande mentira, ela é algo tão grande e audacioso que você não pode aceitar que alguém a invente intencionalmente.

Ela pode ser sobre quem culpar por suas falhas ou o que você deve fazer com sua vida.

Você pode não estar enganando ativamente outras pessoas, mas apenas mentindo por omissão.

Se seu chefe faz algo que você não gosta, mas você não o confronta sobre isso, você está mentindo por estar agindo de uma forma em que não é verdadeiro consigo mesmo.

Se você habitualmente evita conflitos, não reclama quando é maltratado e reprime suas próprias ideias, está mentindo para si mesmo.

Todas as mentiras podem funcionar a curto prazo, mas no final elas farão você fracassar.

Se você mente, enfraquece seu caráter.

E se você tem um caráter fraco, a adversidade vai te abater.

Então o que você pode fazer para parar de mentir?

Você pode seguir 3 passos para contar a verdade:

1 – Desenvolva sua verdade pessoal.

Descubra o que você realmente quer e por quê.

Sua verdade deve ser realmente pessoal para você, baseada em você e em suas circunstâncias.

Ambições baseadas em desenvolver seu caráter e habilidade são melhores do que as baseadas em adquirir status e poder.

Você pode perder o status e o poder que você adquiriu, mas seu caráter e suas habilidades são coisas impossíveis de tirar de você.

2 – Aja de forma consistente com sua verdade pessoal.

Fale de uma maneira que faça você se sentir forte, aja de uma maneira com que seu eu interior não se oponha a você.

Você está fazendo algo que sabe que é errado?

Pare com isso hoje.

Pare de dizer coisas que fazem você se sentir envergonhado e covarde; comece a dizer coisas que fazem você se sentir forte.

Faça apenas aquelas coisas sobre as quais você falaria com orgulho.

3 – Mantenha a mente aberta para novas informações e continue ajustando sua verdade.

Esteja disposto a aprender com o que você não sabe.

Embora seguir o status quo seja um bom começo, ele não vai mais se aplicar se as circunstâncias mudarem.

Se você se colocar em novas situações, terá que se adaptar, o que te fará crescer.

Quando não souber algo, acontecer algo que você não gostar ou quando cometer um erro, diga a verdade.

No mínimo, você será confiável por ser honesto e sentirá a força que vem com a autenticidade.

Regra 9: Presuma que a pessoa com quem está conversando possa saber algo que você não sabe

É muito provável que você tenha passado por uma situação em que alguém pareceu estar falando sem parar, e provavelmente você quis se afastar dessa pessoa naquele momento.

A verdade é que as pessoas falam bastante por essa ser a maneira com que organizam seus pensamentos.

Elas lembram eventos passados, descobrem como se sentem sobre eles, simulam o mundo a partir disso e planejam como agir com base neles.

Elas formulam o problema com o qual estão lutando, antes de projetar uma solução.

Você está fazendo um favor a elas as ouvindo.

Algumas pessoas são capazes de pensar sozinhas e ter conversas internas consigo mesmas, o que é mais difícil do que falar com outra pessoa, porque exige que você crie outros pontos de vista, sendo alguns deles o contrário do seu.

Por isso, muitas pessoas preferem falar com um ouvinte.

Às vezes, você não precisa dizer nada, pois a pessoa resolve seu próprio problema apenas conversando com você.

E outras vezes você serve como a voz da razão para a pessoa, a ajudando a fundamentar seus pensamentos e revelando o que ela não consegue ver.

Se você as ouvir sem um pré-julgamento, as pessoas tenderão a confiar em você e lhes dirão tudo o que estão pensando.

Você também pode aprender com as experiências e erros dos outros.

Pense em cada conversa como uma oportunidade de aprender algo que você não sabe.

Regra 10: Seja preciso no que diz

Quando você tem um problema, muitas vezes você quer escondê-lo, pensando que uma hora ele irá desaparecer.

É mais fácil manter a paz do que evitar a ansiedade e o desespero que virão ao enfrentar seus problemas.

Talvez você odeie ir ao trabalho todos os dias.

Talvez você olhe fixamente para o teto todas as manhãs, incapaz de se arrastar para fora da cama.

Talvez você sinta muita raiva ao longo do dia.

Você não sabe exatamente o que te causa esses desconfortos, mas é mais agradável não pensar muito sobre eles e só tentar deixar o dia passar.

Mas se você não fizer nada, seu problema só irá aumentar, até chegar num ponto crítico.

E quando isso acontecer, você vai se arrepender de não ter agido antes.

A precisão transforma o caos em uma coisa com a qual você pode lidar.

Se seu problema for algo vago, lute contra ele até que você defina o que ele é.

Após fazer isso, você perceberá que estava com muito mais medo do que deveria e que é possível enfrentar seus problemas.

Se você tivesse uma doença grave, você não gostaria de saber exatamente o que é o mais rápido possível, para você poder fazer algo a respeito?

Por que você não trata todos os seus problemas com a mesma urgência e clareza?

Seja preciso.

Qual é o problema exatamente?

O que você quer?

Por quê?

Nós temos a tendência de não nos aprofundarmos nas coisas, porque isso facilita nossas vidas.

Deixamos o mundo simplificar nossas vidas, porque há muita complexidade nele e processar todas as informações não é útil num primeiro momento.

Mas quando o mundo não funciona corretamente, você precisa examinar essa complexidade.

A precisão e a atenção nos protegem quando as coisas começam a desmoronar.

Regra 11: Não incomode as crianças quando estão andando de skate

Algumas ideologias pregam que a igualdade deve ser buscada a todo custo.

Elas dizem que todas as construções e hierarquias culturais devem ser quebradas, pois elas são construções feitas pelos poderosos para oprimir os mais fracos.

O problema é que essas ideologias não veem que a ideia de igualdade completa é falha.

A busca por qualquer objetivo valioso produz uma hierarquia, pois algumas pessoas serão melhores e outras piores para certas coisas.

Nas sociedades que funcionam bem, as hierarquias normalmente são baseadas na competência e na habilidade.

Exigir igualdade absoluta entre todas as pessoas, em todas as situações, exigiria sacrificar o próprio valor.

As desigualdades surgem dos nossos genes, ou resultam do livre arbítrio.

Acabar com essas desigualdades é praticamente irracional.

Significaria se opor ao livre-arbítrio e à própria natureza.

Em vez de lamentar a existência de hierarquias, pense que pessoas diferentes podem ter níveis muito diferentes de sucesso, o que faz com que os resultados de uma pessoa não possam ser comparados aos resultados de outra.

As crianças querem viver o perigo, pois é onde a vida é desafiadora o suficiente para crescer.

É por isso que amigos provocam uns aos outros e têm rituais de trote.

Eles submetem os novos amigos ao estresse social do trote procurando avaliar o caráter e determinando em quem eles podem confiar, quem é forte e quem é divertido.

Em vez de serem independentes, crianças criadas com pais superprotetores tornam-se socialmente fracos e dependentes dos pais.

Não remova o risco da vida, deixe as crianças fazerem algumas coisas aparentemente perigosas para aprenderem e se adaptarem com elas.

É daí que surge a frase:

“Não incomode as crianças quando estão andando de skate”.

Regra 12: Acaricie um gato ao encontrar um na rua

Como vimos, o sofrimento na vida é garantido.

Peterson dá um exemplo de sua própria vida para explicar seu pensamento: sua filha sofria de artrite reumatoide juvenil, e ela suportou anos de dor crônica e chegou a correr o risco de ter um membro amputado.

Mas por que será que Deus permitiria que isso acontecesse?

Porque o mundo é tão injusto?

Se martirizar por isso acaba se tornando um ódio contra sua própria existência, o que só traz mais sofrimento.

Então isso não é a resposta certa.

Outra resposta, é uma que ajuda parcialmente a lidar com o sofrimento, que é reconhecer que as limitações são essenciais para tornar a existência significativa.

Jordan Peterson poderia ter desejado que sua filha tivesse um esqueleto de metal indestrutível, ou que ela fosse imune a dor, mas isso faria com que sua filha fosse uma pessoa diferente e não ela mesma.

O que você ama em uma pessoa não pode ser separado de suas limitações.

Além de aceitar as limitações da vida, você pode usar mecanismos para suportar o sofrimento, como reservar horários do seu dia para se preocupar com seus problemas.

Fazer isso conserva sua força e te permite lidar com o resto de sua vida sem essas preocupações.

Também pratique atos de bondade, mesmo que para si mesmo.

Preste atenção na beleza da vida, aprecie o pôr do sol e acaricie um gato quando encontrar um.

Tente viver ao máximo esses momentos, porque a vida é muito curta para sofrer o tempo todo.

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