História do The Rock (Dwayne Johnson) | Episódio 2 | Dando a Volta Por Cima

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“Gosto de usar os tempos difíceis do passado para me motivar hoje.”

Essa é uma frase de Dwayne Johnson que mostra bem de onde ele tira suas energias para continuar avançando e evoluindo.

Aqui é o André do Você Top e esse é o segundo vídeo da série que conta a história de The Rock.

Se você não assistiu o primeiro episódio da série, vá para a playlist The Rock aqui do canal.

Depois de ter decidido que o futebol americano não era mais a coisa certa para ele, Dwayne Johnson deixou o Canadá, voltou para a casa de seus pais em Tampa e disse que havia abandonado o futebol e agora queria tentar a luta livre.

Sua mãe e sua namorada apoiaram sua decisão e o encorajaram a tentar.

Quando ele se aproximou de seu pai, pedindo que ele fosse seu treinador, as coisas não foram exatamente como ele esperava.

Depois de passar toda a sua vida como lutador, o pai de Dwayne Johnson sabia que a vida de um lutador profissional não era fácil, e ele não queria que seu filho passasse pela mesma dificuldade que teve.

Ele disse ao filho que entrar no mundo da luta livre poderia acabar sendo o maior erro de sua vida.

No entanto, Dwayne continuou pedindo ao pai para treiná-lo.

Finalmente, seu pai cedeu e concordou em treiná-lo com uma condição: Dwayne teria que se esforçar 110% durante o treinamento.

Dwayne, que cresceu vendo outros lutadores trabalhando duro na academia, sabia que isso era algo que ele estava pronto para fazer.

Com a condição aceita, Rocky Johnson colocou seu filho em um regime de treinamento pesado.

O treinamento que Rocky fez com Dwayne foi mais do que físico.

Rocky também ensinou seu filho a ser um showman, a trabalhar com as multidões.

Após treinar por vários meses, Rocky sentiu-se confiante de que Dwayne agora poderia entrar no ringue e enfrentar outros lutadores.

Rocky procurou Pat Patterson, um ex-lutador que havia se tornado um agente de talentos e pediu que ele ajudasse seu filho a entrar na WWF, a federação mundial de luta livre.

Depois de assistir Dwayne enfrentar outros lutadores em competições amadoras, Patterson viu potencial no jovem.

E cerca de um ano depois de ter sido cortado pelo time de futebol de Calgary, Dwayne Johnson fez sua estreia na WWF, mas não na liga principal, e sim numa das ligas secundárias.

Ele ganhava de US$ 20 a US$ 40 por luta.

Mesmo assim, ele estava determinado a fazer a luta livre dar certo para ele, então mergulhou de cabeça e deu tudo de si.

Depois de uma luta com um famoso lutador conhecido como Owen Hart, Dwayne Johnson impressionou tanto seus promotores que ele foi transferido para a divisão principal da WWF.

Em 16 de novembro de 1996, Dwayne fez sua primeira aparição no Madison Square Garden, em Nova York, usando o nome “Rocky Maivia” como uma homenagem a seu pai, Rocky Johnson e ao avô Peter Maivia.

Com seu enorme tamanho, agilidade e carisma para cativar as multidões, Rocky Maivia rapidamente se tornou um dos favoritos do público.

Em fevereiro de 1997, apenas alguns meses após sua carreira profissional de wrestling, Dwayne Johnson venceu seu primeiro Campeonato Intercontinental da WWF.

Dwayne tinha 24 anos na época, tornando-o o mais jovem lutador a vencer o título.

Mas com o tempo, os fãs passaram a vaiá-lo durante as luas.

Para se manter relevante no cenário da luta livre, ele precisaria de uma nova estratégia.

Mais tarde, em 1997, Dwayne foi forçado a fazer uma pausa nas lutas devido a uma lesão no joelho.

Durante esse intervalo, Dwayne se casou com sua namorada da faculdade, Dany Garcia.

Ele também aproveitou esse tempo para pensar em como se tornar o favorito da multidão mais uma vez.

E nessa época, a indústria da luta livre evoluiu bastante.

Os promotores da WWF perceberam que havia muito dinheiro a ser ganho.

Como resultado, a luta livre havia se transformado do esporte atlético, em que seu pai e seu avô haviam se envolvido, em algo muito mais voltado aos negócios.

Era tudo sobre trabalhar as multidões.

As lutas estavam sendo coreografadas e os vencedores determinados antes mesmo das lutas.

Dwayne percebeu que, para ter sucesso nesse cenário, ele precisaria criar um novo personagem para suas façanhas no ringue.

Trabalhando com a ajuda de escritores e produtores da WWF, o personagem que levaria seu sucesso no ringue a novos patamares foi criado.

Em seu retorno na luta livre, Dwayne Johnson voltou a lutar como The Rock, um personagem durão que se tornaria uma força a ser enfrentada na WWF.

Como parte da transformação, The Rock fez uma tatuagem enorme de um touro no ombro esquerdo e no bíceps.

No microfone, ele passou a ter uma conversa mais dura que ele usaria para ameaçar seus oponentes antes da luta.

Ele também desenvolveu o hábito de falar de si mesmo em terceira pessoa.

Após a transformação, o público da WWF se apaixonou por The Rock e sempre estava ansioso para vê-lo enfrentar adversários, tanto na imprensa quanto no ringue.

Sob sua nova persona, Dwayne Johnson se tornou uma estrela dentro e fora dos ringues, causando muitos problemas para as superestrelas de luta livre da época, como Triple H, “Stone Cold” Steve Austin e Mankind.

Para manter o hype, os produtores da WWF criaram intrigas entre The Rock e vários outros astros da luta livre, para aumentar a expectativa dos fãs em relação às lutas.

Embora The Rock tenha voltado como um vilão em seu novo personagem, suas habilidades de se comunicar ao microfone o levaram a uma popularidade tão grande que ele se tornou uma espécie de “campeão do povo”.

The Rock se tornaria o garoto propaganda da WWF na maior parte da década seguinte, durante a qual ele foi rotulado como o lutador mais popular de todos os tempos na história da WWF.

A federação aproveitou a popularidade do The Rock e transformou isso em retornos financeiros.

Camisetas, máscaras de Halloween e pôsteres foram feitos e vendidos na casa dos milhões, usando a imagem do The Rock.

A WWF ganhava mais de 120 milhões de dólares todos os anos com as vendas de produtos do The Rock.

A popularidade dele nessa época não se restringiu apenas aos fãs mais tradicionais de luta livre.

No ano de 2000, The Rock publicou sua primeira autobiografia, que tornou-se um best-seller do New York Times e permaneceu na lista de mais vendidos por quase 6 meses.

Apesar de alcançar tanto sucesso na indústria de luta livre e dominar as manchetes de luta por quase uma década, The Rock não ficou satisfeito.

Ele queria mais.

Enquanto promovia sua autobiografia na TV, The Rock já havia começado a pensar em se tornar ator de filmes.

Tendo já conquistado tudo o que havia para vencer na WWF, The Rock decidiu transferir seu carisma, físico e disposição para o trabalho para as as telas de cinema.

Pessoas de sucesso como ele nunca se tornam acomodadas.

Nas palavras do próprio The Rock:

“Eu nunca, nunca estarei cheio.

Eu sempre vou estar com fome.

Obviamente, não estou falando de comida.

Crescendo, eu não tinha nada por tanto tempo.

Há muito tempo atrás alguém me disse isso e eu nunca esqueci:

‘Uma vez que você já teve fome, muita, muita fome, nunca estará cheio.’

Então, sempre estarei com fome de alguma forma, focado e motivado para conseguir o que quero.”

Ocasionalmente, ele ainda continuava participando de lutas da WWF, que mudou de nome e se tornou a WWE, mas já não era seu trabalho principal.

Quando se aposentou, The Rock também ganhou o respeito de seus colegas lutadores, recebendo declarações de elogio e respeito a sua história na luta livre de nomes como Hulk Hogan e John Cena, Chris Jericho e Ric Flair.

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No próximo, você verá como The Rock se transformou numa das maiores estrelas de cinema do mundo.

Um abraço.

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