História de Flávio Augusto | Episódio 1 | Um Jovem Decidido

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“Tomamos milhares de decisões diariamente.

Porém, algumas delas não são decisões corriqueiras.

São decisões especiais.

Decisões que têm o poder de mudar o rumo do roteiro de nossa vida.

A elas eu dou o nome de Ponto de Inflexão.”

Essa é uma frase do livro Ponto de Inflexão, de Flávio Augusto da Silva, um dos maiores empreendedores do Brasil.

Aqui é o André do Você Top e esse é o primeiro episódio da série Flávio Augusto, que conta as decisões-chave que ele tomou ao longo de sua vida de acordo com o livro Ponto de Inflexão.

Nós, como seres humanos, tomamos decisões a todo momento, desde as mais triviais até aquelas que podem mudar nosso destino.

Logo que acordamos, decidimos se iremos levantar ou ficar um pouco mais na cama, se tomamos café da manhã ou não, e uma série de outras decisões.

Muitas dessas decisões são tomadas de forma automática, sem que pensemos muito nelas.

Mas há alguns momentos em nossas vidas que as decisões a serem tomadas podem mudar o rumo de nossas vidas de forma definitiva.

São decisões que podem te levar muito para cima ou para baixo.

Essas decisões são pontos de inflexão.

E é fundamental que a gente consiga identificar que estamos diante de um ponto de inflexão para que possamos, conscientemente, tomar a melhor decisão possível ao identificar que estamos diante de algo tão importante para nosso futuro.

Se ficarmos no piloto automático em decisões como essa, o que acontece é que simplesmente seremos levados pela multidão, e não teremos assumidos as rédeas de nossas próprias vidas.

Aos 13 anos, Flávio Augusto estudava em escola pública e morava na periferia do Rio de Janeiro e, depois de ouvir alguns amigos conversando sobre a carreira de oficial da Marinha, decidiu que queria seguir a carreira militar, que era estável, segura e com boa remuneração e prestígio.

Mas para isso, ele teria que entrar no Colégio Naval, e o concurso era muito concorrido.

Sua mãe o matriculou num cursinho preparatório para o concurso.

Mas esse cursinho não era nada barato, na realidade, ele representava 100% do salário de um dos empregos de sua mãe, que era professora da rede pública do Rio de Janeiro.

E então Flávio iniciou sua jornada em busca de aprovação no Colégio Naval, e todas as manhãs, pegava um ônibus lotado que vai da zona oeste à zona norte do Rio de Janeiro.

Porém, após o primeiro ano de cursinho, ele não foi aprovado no concurso e quase não passa da oitava série.

Diante disso, ele tinha 2 opções:

1 – Seguir o padrão e ir para o ensino médio.

2 – Fazer o cursinho novamente e tentar passar no concurso no ano seguinte.

Esse é um momento claro da existência de um ponto de inflexão para Flávio.

Se escolhesse qualquer um dos caminhos, seu destino seria diferente.

E ele optou por fazer o cursinho e prestar o concurso novamente.

Ele se dedicou mais dessa vez e também se sentia mais preparado.

Ele até foi bem na prova, mas era um concurso difícil, com uma vaga para cada mil e quinhentos candidatos.

E Flávio novamente não passou.

E agora, ele teria que fazer uma nova escolha, que poderia ser:

1 – Seguir o padrão e ir para o ensino médio.

2 – Fazer o cursinho novamente e tentar passar no concurso no ano seguinte.

3 – Ir para o ensino médio e ao mesmo tempo fazer cursinho.

Flávio Augusto optou novamente por focar totalmente no concurso e fazer apenas o cursinho.

Mas dessa vez, ele finalmente foi aprovado e entrou para o Colégio Naval em 1988.

Ele diz que esse primeiro ponto de inflexão em sua vida foi fundamental para a formação de sua mentalidade.

Porém, logo que começou a cursar o Colégio Militar, Flávio percebeu que não se enquadrava bem no sistema militar.

E novamente, ele viu que teria algumas escolhas pela frente:

1 – Sair do Colégio Naval imediatamente.

2 – Ficar e ir levando.

3 – Tentar mudar o sistema.

Em seu livro, ele diz que escolheu uma mistura da segunda e terceira alternativa, mas que isso acabou custando caro para ele.

Ele acabou sendo expulso do Colégio Naval.

A relação de Flávio com seu pai ficou conturbada durante um tempo, já que seu pai realmente acreditava que a formação militar seria excelente para ele.

Flávio Augusto se dedicou muito durante o ano de 1990, e foi aprovado em todos os vestibulares que prestou, nas melhores universidades do Brasil.

Além do Colégio Naval, a outra forma de ingresso na Escola Naval é por meio de uma prova específica, com poucas vagas.

Como forma de tentar reconquistar e respeito de seu pai após ter sido expulso, Flávio fez a prova da Escola Naval e também foi aprovado.

Ele mostrou o resultado para seu pai e disse para ele que não iria para a Marinha porque ele não queria, e não porque tinha sido expulso.

Desde então ele recuperou o respeito de seu pai.

Toda essa história de altos e baixos na adolescência de Flávio contribuíram muito para a construção de sua autoconfiança.

Dependendo de como for feita a análise, pode parecer um desastre ser aprovado após 3 anos de estudo num concurso para ser expulso dois anos depois.

Mas ele diz que, a experiência de ter superado as deficiências da escola pública com sua própria dedicação o fez se sentir capaz de realizar qualquer coisa na vida, desde que ele se dedicasse e realmente pagasse o preço para atingir seus objetivos.

Ele ainda destaca o investimento de 100% de um dos salários de sua mãe, o que lhe mostrou que para se ter resultados, é preciso investir.

Essa experiência foi essencial em cada ponto de inflexão que aconteceria em sua vida no futuro.

Até os 18 anos de idade Flávio ainda não pensava em trabalhar para ganhar dinheiro.

Ao contrário do que muitos podem pensar, ele ainda não tinha em mente que queria ser um empresário de sucesso.

Mas tudo mudou quando ele conheceu Luciana, 3 anos mais nova que ele.

Completamente apaixonado, em poucos meses ele já queria se casar com ela.

Mas tinha um detalhe: ele precisava ganhar dinheiro para isso.

Na verdade ele precisava de dinheiro até mesmo para pagar o sorvete e ir ao cinema com sua namorada.

A primeira coisa que iniciou para ganhar dinheiro foi a compra e venda de relógios.

Ele chegou inclusive a ir 2 vezes para o Paraguai para comprar relógios e aumentar suas margens de lucro.

Mas ele sabia que seu futuro não estava nisso.

Então um anúncio na área de empregos de um jornal chamou sua atenção.

Era para uma vaga que não exigia experiência anterior e nem curso superior.

Ainda era o começo do ano e o curso de ciência da computação na Universidade Federal Fluminense, que ele havia escolhido, só começaria em agosto.

Ele foi para a entrevista e acabou sendo selecionado no processo seletivo, e só descobriu depois que a vaga era para vendedor de um curso de inglês.

O porém era que esse emprego não tinha nem mesmo salário fixo.

E para piorar, no início Flávio estava pagando para trabalhar, pois tinha que gastar com a passagem de ônibus, alimentação e as fichas telefônicas para fazer ligações para tentar fechar com novos clientes.

O que a empresa oferecia era um plano de carreiras agressivo de acordo com o cumprimento de metas agressivas que, se fossem cumpridas, os ganhos seriam bem acima da média salarial do mercado.

E ele se ajustou bem a esse modelo.

Ele acabou deixando a faculdade de lado e, em 4 anos, Flávio já ocupava um cargo de diretor e, no último ano na empresa, já acumulava uma média de ganhos mensais de 7 mil dólares, o que era e ainda um ótimo rendimento mensal.

Outro ponto é que, aos 20 anos, ele se casou com Luciana, e se mudaram para a zona oeste do Rio de Janeiro, num local em que era possível ouvir constantes tiroteios.

Mas isso, ele diz que é apenas um detalhe, já que estava com a mulher com quem compartilha toda sua vida até os dias de hoje.

Esse segundo grande ponto de inflexão na vida Flávio Augusto acabaram sendo as decisões relacionadas ao trabalho e a seu casamento com Luciana.

Ao optar por entrar de cabeça na venda de cursos de inglês, ele deixou a faculdade de lado e foi fundo nesse projeto, que permitiu que ele tivesse o dinheiro necessário para se casar com Luciana e também acabou servindo como a alicerce para futuramente se tornar um grande empresário.

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Um abraço e até o próximo episódio.

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