Cant Hurt Me em Português | Resumo do Livro de David Goggins | A Maior História de Superação de Vida

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David Goggins é considerado por muitos como o homem mais resistente do mundo, não apenas fisicamente mas também mentalmente.

Goggins foi o único membro das Forças Armadas dos Estados Unidos a completar o treinamento de elite dos SEALs, dos Rangers e da Força Aérea.

Qualquer uma dessas conquistas já seria impressionante, mas isso é apenas o começo para Goggins.

Ele também foi o recordista mundial, reconhecido pelo Guinness, para o maior número de elevações na barra fixa em 24 horas, alcançando a marca de 4.030 elevações na barra fixa em apenas 17 horas.

Além disso, ele também coleciona uma série de resultados impressionantes em eventos de ultradistância, como ultramaratonas e ultratriathlons.

Ele já chegou a percorrer mais de 320 quilômetros direto, em cerca de 39 horas, o que equivale a quase 8 maratonas.

Aqui é o André do Você Top e nesse vídeo trarei para você o resumo completo da autobiografia de David Goggins, o livro Can’t Hurt Me.

Todo mundo pode aprender algo com a história de Goggins.

No entanto, enquanto muitas autobiografias inspiradoras surpreendem os leitores com histórias sobre o passado do autor, David Goggins vai muito além, explicando os conceitos que o levaram até seu sucesso.

Então, além da história de Goggins servir como prova de que você pode mudar as coisas independente de qual seja seu histórico até hoje, as regras de vida dele também nos mostram como atingir coisas que muitas vezes são julgadas como impossíveis.

E Se?

Todos nós vivemos sob a sombra de nossos “e se”.

Aos 17 anos, David Goggins tinha mais dessas sombras do que qualquer um.

Ele teve uma infância dilacerada por um pai violento, deficiências de aprendizado qualificavam seu nível de leitura como sendo da terceira série e para piorar, ele ainda sofria com vizinhos racistas ameaçando sua vida.

Quando ele olhou para suas perspectivas de uma vida feliz, toda essa bagagem indicava para ele que isso não era possível.

E se apenas um de seus problemas não tivesse acontecido?

Ele seria capaz de encontrar a felicidade dessa forma?

Goggins conclui que isso não teria importância.

Mesmo aqueles de nós com infâncias ideais não estão satisfeitos com seu status quo.

O ponto de partida para Goggins foi perceber que todas as suas dificuldades tornaram seu sucesso individual, e esse é um dos pontos chave do livro:

“Quanto mais esterco tiver em seu jardim, mais fértil será o solo.”

O livro de David Goggins também nos ensina a regra dos 40%, que pode ser resumida da seguinte forma: tendemos a definir nossas metas em apenas 40% de nossas verdadeiras capacidades.

Ao elevar nosso teto, começamos a nos envolver e nos comprometer com o impossível, e essa é uma parte fundamental da mensagem de Goggins.

É por isso que ele conseguiu perder 48 quilos em três meses, passar pelo treinamento dos Navy SEALs (a elite da marinha americana) e correr 100 milhas (o equivalente a 160 quilômetros) em menos de 24 horas e sem treinamento para isso.

A mensagem fundamental do livro é se envolver com o impossível.

Repensando o que acreditamos ser capazes, testamos nossos verdadeiros limites.

Fazer isso traz uma paz duradoura ao derrotar a questão do “e se”.

Calibrar nossos novos objetivos aplicando o conceito básico do livro, a Regra dos 40%, nos faz lutar como nunca fizemos antes.

As 6 Regras de David Goggins

Depois disso, podemos ativar as próximas seis regras de Goggins:

  1. Fatores limitantes
  2. O espelho da prestação de contas
  3. O pote de biscoitos
  4. Mente blindada
  5. Tomando almas
  6. Incomum entre os incomuns

Estas regras fornecem um arsenal para atacar a própria pessoa que está nos segurando e não nos deixa melhorar, que somos nós mesmos.

Nossas mentes são condicionadas a buscar conforto e constantemente procurar maneiras de se desviar do caminho difícil.

Nosso primeiro ataque combate nossos Fatores Limitantes, as razões pelas quais perguntamos, “e se?” Eles são a bagagem que carregamos a partir de nossas experiências de vida, mas Goggins nos mostra como virar a página e nos faz perceber que o que está acontecendo é que estamos carregando pesos desnecessários em nossas costas.

Quase todos os livros de autoajuda tentam nos ensinar como nos convencer a continuar trabalhando em nossas metas, e muitos aconselham a escrever nossos objetivos.

Temos que estar conscientes da dúvida e fadiga que eventualmente virá e, por isso, ter um sistema para nos lembrar da nossa mentalidade original é essencial.

Goggins chama isso de o espelho da prestação de contas.

Esse conceito se baseia em escrever seus objetivos, colocando-os em torno de um espelho.

Ao ver a si mesmo e seus objetivos ao mesmo tempo, você está vendo a pessoa que irá alcançá-los.

Você também está vendo a pessoa responsável por não alcançá-los.

Depois de termos lutado e nos esforçado para um desafio sem precedentes, vai começar a doer.

Nossos corpos e nossas mentes nos dirão para pararmos de nos machucar, e é aí que entra o pote de biscoitos e a mente blindada.

O Pote de Biscoitos de David Goggins

O pote de biscoitos é uma lista mental detalhada de nossos sucessos passados que podemos usar como combustível para nos convencermos a continuar.

Já a mente blindada apresenta uma resenha de tudo o que passamos para que percebamos que somos duros e calejados, e podemos aceitar os problemas que inevitavelmente irão ocorrer.

Mas e se a pessoa que nos segura não for nós mesmos, mas sim outra pessoa?

É quando você começa a tomar almas.

Não há nada mais desmoralizante do que perceber que seu competidor não vai desistir.

Em situações em que temos que superar uma outra pessoa para atingir nossos objetivos, procuramos por qualquer chance de mostrar a ela que somos implacáveis.

Que nós nunca iremos parar e que, não importa o que aconteça, não iremos desistir.

Isso quebra o espírito dessa pessoa que está nos impedindo e nos permite passar por ela e alcançar nossos objetivos.

Isso nos leva à última peça do quebra-cabeça, tornando-se incomum entre os incomuns.

Se estamos em uma luta para alcançar o impossível, e conseguimos, o que isso nos faz?

Isso nos torna incomuns.

Porém, existem dois tipos de incomuns.

O primeiro tipo mostra que podemos realizar mais do que já fizemos.

Esta é a pessoa que corria provas de 5 quilômetros por exemplo, e agora é capaz de completar maratonas.

Mas quando continuamos nos envolvendo com o impossível, e quando continuamos elevando nosso teto com a Regra dos 40%, acabamos chegando a um ponto em que nosso sucesso se torna objetivamente sem precedentes.

Nós nos tornamos os primeiros a fazer as coisas.

Agora que nós temos uma ideia geral das ferramentas que iremos usar, é hora de reformular a maneira como definimos metas.

Para ver como essas ferramentas são efetivamente implementadas, porém, precisamos mergulhar na vida do homem que as projetou, David Goggins.

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Aqui está um desafio.

Amanhã de manhã, acorde e comece a correr.

Corra e corra e continue correndo até que você corra 100 milhas, que é o equivalente a 160 quilômetros.

Consegue fazer isso?

Para a maioria de nós, diríamos: “Não. Impossível.”

A Mentalidade de David Goggins

Mas aqui está a coisa sobre o “impossível”.

Quando nos deparamos com fazer ou morrer, tudo se torna muito mais simples.

Quando a perspectiva de nos convencermos é removida da equação, tudo o que resta é o fazer – apenas o processo simples e poderoso de um pé à frente do outro, indefinidamente.

É disso que a mentalidade de David Goggins se trata.

É sobre ser implacável, conquistar o impossível e sentir dor.

Não se trata de felicidade eterna, amar a si mesmo independente do que aconteça, ou sobre aposentadoria.

Para sentir o gosto do que é ser implacável, vamos para San Diego, 2006.

Há uma corrida acontecendo na cidade.

Os atletas estão correndo e dando voltas e mais voltas por 24 horas, em busca da maior distância possível nesse período.

David Goggins, um SEAL da Marinha que nunca correu além dos 42 quilômetros de uma maratona, acabou de passar a marca de 70 milhas (102 quilômetros), mas não parece nada bem.

Uma linha de urina escura e ensanguentada está escorrendo pela perna de Goggins, e antes disso ele já havia defecado nele mesmo enquanto corria nas últimas voltas até chegar à marca das 70 milhas.

Ele está com a visão embaçada e alguns ossos de seus pés estão quebrados.

Qualquer pessoa comum teria parado bem antes disso.

Uma pessoa comum teria treinado por anos antes de fazer uma prova como essa, e certamente não teria ido à academia levantar pesos na noite anterior à prova.

Uma pessoa comum teria trazido nutrição adequada e planejado meticulosamente o ritmo durante a prova.

Como Goggins Continua Sendo Incomum

Porém, David Goggins não é uma pessoa comum.

Goggins conduz sua vida especificamente para se tornar uma pessoa incomum.

E aqui está a parte maravilhosa – nenhuma das coisas que ele faz envolve uma vantagem genética, uma vantagem de ter sido um prodígio naquela atividade por ter treinado desde a infância, uma vantagem familiar e financeira, ou qualquer outra típica desculpa “Se eu fosse X” eu conseguiria.

Em vez disso, seus sucessos exigem a única coisa que cada um de nós temos aos montes – insatisfação.

Mas por que, nesta manhã, Goggins acorda e acredita que pode correr 100 milhas, embora nunca tenha feito isso antes?

Tudo se resume ao que ele chama de Regra dos 40%.

De acordo com essa regra, nossa autoconfiança repousa em 40% de nossa capacidade real.

Por exemplo, se você acha que o número total de quilômetros que você consegue correr agora são quatro, na verdade esse número é muito mais próximo de dez.

Assim, apesar de Goggins não ter o preparo adequado, já que nessa época ele era mais um cara de passar horas treinando com pesos na academia, e não um atleta de endurance, ele acredita que pode correr as 100 milhas porque seu teto percebido é muito mais alto do que a maioria das pessoas “normais”.

Envolver-se com o impossível é o tema central e recorrente na vida de Goggins.

Ao atingir o que acreditamos ser impossível, elevamos nosso teto percebido, e nossa autoconfiança cresce de uma bola de neve para uma verdadeira avalanche.

A evolução nos condiciona a buscar conforto e segurança quando estes estão disponíveis, de modo que convencer nossa mente e nosso corpo a se aproximarem de nossos limites não é uma tarefa fácil.

A Corrida de 100 Milhas

Goggins chama esse banco de autoconfiança de pote de biscoitos (ou cookie jar em inglês), que é o que permite que ele consiga passar por essas 100 milhas.

Cada um de nossos sucessos se torna um biscoito, que podemos devorar mentalmente em nossos momentos mais profundos de dúvida.

Para Goggins, esse momento de dúvida durante a corrida de 100 milhas de San Diego ocorre do meio pro final da prova.

Ele já não consegue mais correr, seus pés estão tomados por bolhas e com vários ossos quebrados.

David Goggins está prestes a entrar em colapso, tanto que sua esposa na época já estava pronta para chamar a ambulância.

Mas na mente de David, no entanto, ele está comendo biscoitos.

Ele está lembrando que ele superou uma infância abusiva e dificuldades de aprendizado para se juntar à Força Aérea, que perdeu cerca de 48 quilos em três meses para ser admitido no treinamento dos Navy SEALs, que ele suportou a infame Semana do Inferno, a parte mais difícil do treinamento dos SEALs não apenas uma, mas sim três vezes, que ele foi enviado pelas forças armadas para servir no Iraque e no Afeganistão e, embora ele ainda não saiba, ele fez tudo isso com um buraco no coração.

Então ele pensa, qual é a próxima volta?

Dê uma geral pela sua memória, pegue suas maiores conquistas e coloque-as em um só lugar.

Depois de avaliar os destaques, defina seu teto para uma determinada tarefa.

Isso é seus 40%.

Em seguida, defina metas que você nunca conseguiu atingir.

Mire em 50% para esta semana e 60% na próxima semana.

Quando a fadiga ou a dúvida entrarem no seu caminho para acabar com sua motivação, use essas conquistas que estão em seu pote de biscoitos uma por uma e comece a devorá-las.

Goggins conseguiu finalizar sua meta de 100 milhas na corrida de San Diego, que era na verdade o que ele precisava para se classificar para a Badwater – uma das corridas de ultramaratona mais cansativas do mundo, que vai do Vale da Morte até o Monte Whitney, nos Estados Unidos, com distância de 135 milhas, que é o equivalente a 217 quilômetros.

Sua ideia era fazer a corrida mais brutal que pudesse encontrar para arrecadar dinheiro para as famílias dos SEALs que morreram na Operação Red Wings, uma missão malsucedida que tirou a vida de muitos de seus amigos e colegas.

No entanto, logo ficou claro para Goggins que mesmo que ele estivesse fazendo isso por uma boa causa, para realmente conseguir superar os trechos mais difíceis dessas corridas, ele tinha que fazer isso por ele mesmo.

Ele tinha que tornar o processo tão pessoal que ele empurraria a si mesmo para seu absoluto limite, a fim de alcançar seu objetivo.

Desafio Para Você

Ao fim de cada capítulo de seu livro, Goggins propõe um desafio para o leitor, e é exatamente isso que farei agora com você.

Então aplique a regra dos 40% aos seus objetivos e reavalie seus limites máximos (lembre-se, 4 quilômetros de limite em sua mente na verdade equivale a 10 quilômetros de limite real por exemplo).

Gradualmente, aumente suas metas à medida que alcançar mais de 40%, sempre fazendo um balanço das coisas mais difíceis que você realizou para encher o seu pote de biscoitos e criar um efeito de bola de neve para realizar cada vez mais coisas.

Se David Goggins seguisse o caminho convencional, a verdade é que seu livro nunca existiria.

Se esse fosse o caso, Goggins teria permanecido no rumo da vida em que nasceu, condenado a simplesmente sobreviver em um ciclo de depressão, violência e potencial não realizado.

Ambiente Desfavorável

Jovens criados em lares agressivos apresentam maiores taxas de depressão, distúrbios alimentares, dores crônicas, síndromes de fadiga, e a lista continua.

O abuso se torna um ciclo de destruição, e quando crianças que tiveram infância semelhante à de Goggins crescem, elas provavelmente transformam esse ciclo de destruição em si mesmas e em seus entes queridos.

Fumar, beber, usar drogas e outros comportamentos como esses prejudicam qualquer chance de uma vida decente antes mesma da vida adulta começar.

Mas obviamente esse não foi o caminho que Goggins trilhou.

Então, a pergunta é: o que é preciso para superar o meu passado e experiências de vida ruins?

Independente de quão terríveis sejam suas experiências de vida, como fazer para colocá-las a seu favor?

Goggins não é a primeira pessoa de quem você ouviu falar que superou a imensa dificuldade de alcançar a grandeza, e ele com certeza não será o último.

Existe algo no DNA de pessoas como Goggins que as leva para cima independente de tudo de ruim que acontece ao longo da vida delas?

Ou será que é uma escolha que eles fazem em algum lugar ao longo do caminho?

David Goggins irá lhe dizer que são as escolhas.

Mas é uma escolha que você tem que fazer repetidamente.

Todos os dias, dia após dia.

A Infância de David Goggins

Nos seus primeiros dez anos, Goggins foi o saco de pancadas de um pai violento.

Tanto o jovem David Goggins quanto sua mãe foram vítimas de inúmeros espancamentos violentos e sem sentido de seu pai.

Isto é, até que a mãe dele decidiu que bastava e planejou uma fuga.

Sua mãe se mudou com ele para uma nova casa no estado de Indiana, também nos Estados Unidos, país em que moravam.

Mas, embora tivesse escapado do perigo imediato da ira de seu pai, Goggins logo descobriu que havia entrado no centro de uma região extremamente racista.

Como o único adolescente negro em sua cidade, Goggins tornou-se alvo de ódio e ignorância.

Sentado em sua mesa na escola um dia, Goggins pegou seu livro.

Do outro lado da capa havia uma mensagem racista rabiscada em que estava escrito que iriam matá-lo!

Como se isso não bastasse, Goggins lidou com dificuldades de aprendizagem desde cedo.

Quando nos encontramos em um lugar que pode não ser seguro, nossa resposta de luta ou fuga fica sempre em alerta máximo.

Quando essa falta de segurança é constante, ela envia nossas mentes para um estado de caos, gerando um curto-circuito constante de luta ou fuga.

Isso pode causar estragos em um cérebro em desenvolvimento, e a mente do jovem David Goggins foi consumida por isso, tanto que na quarta série ele foi designado como “especial”, e considerado deficiente.

No ensino médio, seu nível de leitura ainda era classificado como sendo da terceira série.

O jovem Goggins se sentiu como sendo “o único” em inúmeras situações.

O único garoto negro.

O único aluno que não conseguiu acompanhar o material de estudo.

O único dos seus amigos que suportou o abuso cruel de um pai.

Muitas pessoas olham para essas experiências de vida como fatores limitantes e as razões para ficar em situações ruins de vida e não conseguir evoluir.

Goggins as considerou de maneira diferente.

Para ele, tais desvantagens eram como treinar com um peso nas costas ou correr no ar rarefeito das montanhas.

Isso torna você mais duro do que o resto das pessoas ao seu redor, que são mais suaves, com o conforto de nunca terem enfrentado tantas dificuldades.

Nasce um Sonho

Essa constatação se cristalizou quando um recrutador da Força Aérea visitou a escola em que Goggins estudava.

O recrutador era um paraquedista de resgate, um daqueles caras que saltam após pilotos serem abatidos e os trazem de volta para casa.

Ao longo de uma tarde, nasceu um sonho.

Mas foi apenas isso – um sonho.

Juntar-se à Força Aérea exigia capacidades que David Goggins não possuía, talentos que ele percebia muito além de seu teto.

Apenas para passar o teste básico, ele teria que ter os conhecimentos necessários que ele havia perdido em todos os anos anteriores.

Goggins deu uma olhada no espelho.

Ele não estava satisfeito com o que ele se tornaria.

Então ele pegou uma navalha, raspou a cabeça, reformou o guarda-roupa e encontrou uma pilha de post-its, que são aqueles pequenos lembretes de anotação em papel com uma parte adesiva para colar em quase qualquer lugar.

Em cada post-it ele escreveu coisas que precisava fazer para ter alguma chance de passar o teste básico.

Ele progrediu de coisas simples como limpar seu quarto todos os dias, até correr por determinada distância a cada semana.

Ele chama isso de espelho de prestação de contas, e isso se mostrou essencial para transformar sua vida.

Tornou-se um ritual para ele ficar na frente do espelho e lembrar-se repetidamente das missões em que estava.

Goggins se debruçou sobre os livros e começou a treinar, transformando cada minuto extra de sua vida em preparação.

Ele desenvolveu um sistema de memorização e passou no teste básico da Força Aérea.

Fatores Limitantes

Um fator limitante não precisa ser uma história tão dramática.

Se você teve uma infância ideal com pouca luta ou conflito, essa falta de desafio em si pode ser um fator limitante.

O que nós acreditamos ser infâncias perfeitas são muitas vezes tão pacíficas que nos deixam desprovidos de qualquer base, coragem ou jogo de cintura para enfrentar problemas.

Quaisquer que sejam as experiências de sua vida, leve em consideração seus fatores limitantes e defina suas metas com a regra dos 40%.

Determine seus próximos passos para atingir seus objetivos e encare o espelho de prestação de contas, olhe dentro de seus próprios olhos e comece sua batalha.

Agora que você está conhecendo cada vez mais sobre David Goggins, sabe que não deve deixar as coisas apenas na teoria, mas que precisa colocar em prática o que aprende.

A história do espelho de prestação de contas de Goggins serve como prova de que, por mais que as coisas tenham sido ruins, temos a capacidade de melhorá-las.

Então podemos dar uma olhada em nossa própria vida e decidir quais são os nossos fatores limitantes e quais são nossos objetivos.

Um espelho de prestação de contas nos lembrará dos hábitos que precisamos construir para superar todo e qualquer obstáculo, incluindo nossos fatores limitantes e experiências de vida.

Depois que o jovem David Goggins passou na Força Aérea, ele acabou se acomodando e, avançando alguns anos, ele infelizmente se distanciou do jovem dedicado que havia superado sua infância traumática, tinha sido aprovado no teste básico e servido na Força Aérea dos Estados Unidos.

O Momento da Virada

Seu peso agora passava dos 135 quilos.

Seus sonhos desapareceram quando ele nunca se forçou a se tornar um paraquedista de resgate.

Agora, Goggins trabalha no ramo da detetização no período noturno na cidade de Indianápolis.

São comuns os dias em que, às 4 da manhã, Goggins está agachado debaixo de uma pia suja em um restaurante.

Ele sabe que não está nada feliz e satisfeito com sua vida, e num desses dias de trabalho, ele está exterminando baratas como de costume.

Mas nesse dia ele acaba acertando uma espécie de ninho e centenas e centenas de baratas saem da toca, caindo sobre ele e invadindo o estabelecimento.

Naquele momento, Goggins diz que já chega, pisa na última barata que encontra e decide se afastar do que sua vida se tornou.

Felizmente, o resto de nós não precisa chegar a esse limite e ter esse tipo de momento.

Nada está impedindo você de trocar a narrativa de que o mundo decide o seu caminho para uma em que é você quem decide seu próprio rumo.

Quando Goggins chegou em casa naquela manhã, um documentário na televisão sobre o treinamento dos Navy SEALs chamou sua atenção.

Ele sentou-se, e ficou imediatamente em transe e inspirado pelo que viu na tela.

Quando o documentário chegou ao fim, ele já estava fazendo ligações para recrutadores em todo o país para tentar ser admitido na próxima seletiva de treinamento para se tornar um SEAL.

Um recrutador em Indianápolis trouxe uma dura realidade para ele.

Ele poderia participar da seletiva, mas apenas se fizesse duas coisas: passar no teste básico novamente (lembrando que ele já havia passado quando era mais jovem e ingressou na força aérea).

Mas agora ele precisava tirar uma pontuação muito maior e perder cerca de 50 quilos em três meses.

Isso é mais do que meio quilo por dia durante 90 dias.

Dá até para lembrar da história da corrida de 100 milhas em San Diego sem nenhum treinamento adequado, não dá?

Propósito da Vida

E esse é exatamente o ponto.

Devemos estar sempre envolvidos com uma tarefa impossível.

Só existem duas opções: estar vivendo com propósito ou sem propósito – isso é algo binário.

Quando nos comprometemos totalmente a viver com propósito, nos comprometemos a perseguir nossos objetivos com nosso potencial absoluto (isto é, perseguindo o impossível).

Não há dúvidas sobre si mesmo, nem desculpas.

Existe apenas o fazer.

Goggins mudou sua vida e começou a viver com propósito novamente.

Seu dia começava às 4h30 da manhã e consistia basicamente em estudar, nadar e andar de bicicleta.

Ao se comprometer com isso, ele criou um novo espelho de prestação de contas e tornou-se implacável.

Ele decidiu que tinha uma escolha – permitir que a depressão e a negatividade que consumiam sua vida o matassem, ou escutar o que a vida estava lhe dizendo.

Ele ouviu essa voz pelos três meses seguintes e usou-a como combustível.

E acredite ou não, ele foi capaz de perder cerca de 48 quilos em 3 meses e passar no teste básico novamente com a pontuação necessária.

A seletiva de treinamento dos SEALs é um programa de 6 meses que realmente massacra 120 candidatos para encontrar os cerca de 30 melhores e mais durões.

A maioria dos desistentes saem cedo do programa – durante a terceira semana, carinhosamente chamada de semana do inferno (a famosa Hell Week em inglês).

Durante esse período, os candidatos são privados de sono, expostos a condições de ameaças reais de vida, hipotermia e uma série de atividades desgastantes e penosas no mar, enfim, são pressionados e levados ao extremo, tanto que já ocorreram algumas mortes de aspirantes a SEALs.

Em sua primeira tentativa de passar na semana do inferno, Goggins estava suportando as dificuldades, mas foi tirado pelos médicos por contrair pneumonia dupla.

Na segunda tentativa de se tornar um SEAL ele conseguiu passar a semana do inferno, mas depois sucumbiu devido a uma lesão no joelho que o impediu de completar o treinamento.

A terceira tentativa seria a última.

Ele foi informado de que, se não conseguisse passar pelo treinamento completo dessa vez, não teria permissão para tentar novamente.

Se ele falhasse, ele não tinha um plano B.

Pressionado, Goggins fez um pacto interno com sua mente e decidiu que passaria de qualquer maneira.

Mentalidade Inabalável

Durante este período, o conceito da mente blindada começou a tomar forma.

Em vez de pensar nas tentativas anteriores de concluir o treinamento como razões pelas quais ele provavelmente falharia novamente, Goggins começou a vê-las como a nota de rodapé que tornaria essa vitória final única.

Quem mais seria louco o bastante para voluntariamente passar por três semanas do inferno?

Apenas Goggins.

Ele começou a ver como a mente é como o corpo – quando você a expõe a condições adversas repetidamente, ela se torna calejada.

Se torna dura.

Se torna impenetrável.

Ele logo percebeu que, para atingir seu objetivo, ele teria que penetrar nas mentes dos instrutores em seu caminho, que tentam dificultar ao máximo a vida dos aspirantes à SEALs.

Quarta-feira é notoriamente o dia mais difícil da semana do inferno.

A privação do sono, a exposição, a fadiga e todo o resto reduzem os homens a sombras de si mesmos.

É o ponto em que as pessoas quebram.

Os candidatos são divididos em equipes durante o treinamento, e Goggins foi designado para o time do bote dois.

Nesta quarta-feira em particular, eles foram encarregados de levar seu barco acima de suas cabeças em uma marcha pela praia até que os instrutores decidiram que tinham ido longe o suficiente.

À tarde, seus companheiros de equipe estavam desmoronando ao seu redor.

Oportuniade em Momentos Difíceis

Mas Goggins, percebendo que este seria o momento mais difícil da semana, viu a oportunidade.

E se ele aproveitasse o momento mais difícil e mostrasse aos instrutores que isso não era difícil o suficiente?

Que o curso que todos eles passaram pessoalmente e estavam agora atuando como instrutores simplesmente não era duro o suficiente?

Goggins despertou e motivou sua equipe, injetando-os com essa atitude, e eles começaram a levantar o barco, devagar a princípio, mas logo o lançando ao ar, cantando e mostrando aparente facilidade para os instrutores, que ficaram sem conseguir entender como isso era possível.

Goggins chama isso de tomar almas.

Quando se trata de competição, nada é mais desmoralizante para o outro lado do que saber que seu inimigo é implacável.

Que não importa o que eles façam, você continuará chegando.

Isso torna seus ataques ineficazes.

Quando estamos competindo, devemos procurar maneiras de mostrar ao inimigo nossa implacabilidade.

Tomar sua alma acaba com eles e, por sua vez, arma sua mente, deslizando outro biscoito no seu pote e proporcionando outro sorriso silencioso para seu cérebro.

Uma lição importante de Goggins é que temos que nos envolver com o impossível, e o fato é que isso vai doer.

Primeiro, temos que dizer àqueles que nos impedem que, independentemente do que aconteça, não estamos desistindo.

Temos que começar a tomar almas.

Nós também temos que perceber que quando nos envolvemos com o impossível, estamos em um processo lento e constante de calejar nossa mente.

Esta é a mente blindada.

Pense nisso como um pote de biscoitos passivo, da mesma forma que a pele em nossas mãos caleja quando repetidamente fazemos barra.

Treine sua mente para se tornar impenetrável.

Em 2009, Goggins tinha trinta e poucos anos e os conceitos que descobriu ao longo de sua vida o fizeram atingir feitos incríveis.

Conquistas de David Goggins

Ele passou pelo duríssimo treinamento e se tornou um SEAL, foi enviado para o Iraque e o Afeganistão e frequentou a escola dos Rangers, uma outra força de elite do exército americano.

Após a corrida de 100 milhas San Diego, ele completou várias ultramaratonas, executando várias corridas por mês durante um bom tempo.

Mesmo com todo esse sucesso nesses eventos, Goggins descobriu que, não importa os elogios e independente de quão duro você é, a vida inevitavelmente irá chutar seu traseiro novamente.

Esta é uma das mensagens da autobiografia dele, de que inevitavelmente as coisas se desfazem e dão errado, por isso devemos treinar para a probabilidade de algum dia nos encontrarmos de volta à estaca zero.

Reverta as coisas antes que esteja no fundo do poço, você mesmo é o responsável pela sua evolução.

Para Goggins, o novo tapa na cara veio na forma de um ritmo cardíaco irregular que se tornou perceptível durante suas corridas.

Uma visita ao hospital revelou uma condição séria que esteve à espreita durante toda a sua vida: simplesmente, ele tinha um buraco no coração.

A condição que ele tinha priva o corpo de oxigênio e pode levar a uma morte súbita, especialmente se você for um mergulhador regular (uma atividade corriqueira para um SEAL da Marinha).

Portanto, ele não só estivera fazendo o impossível na década anterior, mas também fazia tudo o que fazia com o coração perfurado.

Pense sobre isso.

É claro que, a essa altura de sua vida, a resposta reflexa de Goggins a respeito disso era usar esse fato como combustível para tornar suas realizações ainda mais únicas, tornar-se “o único” de qualquer forma, ou como ele mesmo diz, ser incomum entre os incomuns.

Revendo os Planos

Mas de volta à estaca zero e incapaz de perseguir os objetivos que estavam em seu espelho de prestação de contas, ele voltou sua atenção para coisas que ele não teria considerado se tudo tivesse saído como planejado.

A Marinha aproveitou o sucesso como ultramaratonista de Goggins e logo o transformou em seu principal recrutador.

Sendo o 36º afro-americano a se tornar um SEAL da Marinha, David Goggins ajudaria a tornar os SEALs atraentes para os jovens negros.

Antes de ter ciência sobre seu problema no coração, Goggins dividiu seu tempo entre treinamento e recrutamento.

Mas depois que teve ciência de sua condição, ele realmente conseguiu se concentrar em desenvolver suas habilidades de recrutamento, falar em público e outras do gênero.

Não necessariamente escolhemos nossos objetivos.

Por exemplo, os atletas paraolímpicos não escolheram seus eventos até que a vida tenha feito o que a vida faz e eles simplesmente atenderam à chamada.

Se você é um atleta e sofre uma lesão, você ainda tem sua mente.

Você pode usar esse intervalo do treinamento para se concentrar em seus estudos, em habilidades que irão ajudar em seu trabalho ou qualquer outra coisa que não tenha sido sua principal preocupação.

Use as dificuldades como meio de diversificação, para que você se torne mais versátil e completo.

Ao definir essas novas metas, de acordo com Goggins, devemos anexar duas qualidades principais: o impossível e a “exclusividade”.

O aspecto impossível é simples – é o máximo histórico (por exemplo, a maior quantidade de quilômetros que você já correu ou a maior quantidade de quilômetros já alcançadas por qualquer pessoa).

Seja Único

Mas mais importante que o impossível é a unicidade.

Você tem que descobrir o que é único sobre você completar o objetivo que o torna sem precedentes.

Pensar apenas na impossibilidade da tarefa será apenas uma fração do todo, será ainda mais interessante e motivador imaginar ser a primeira pessoa a fazer isso dentro da estrutura que você estabeleceu.

Talvez você seja a primeira pessoa da sua família a ir para a faculdade ou a primeira mulher da sua escola a ser a oradora da turma ou o primeiro de seus amigos a alcançar o primeiro milhão.

Seja o mais específico possível, isso é como saber a receita exata de cada biscoito no pote.

David Goggins levou dois anos para ser liberado para o serviço ativo novamente, e seu chamado para se entregar a um novo desafio de uma maneira diferente veio na forma de uma barra fixa.

Embora fazer séries de barra fixa não fosse algo impossível ou único, uma pesquisa rápida no Google revelou que o recorde mundial de maior número de elevações na barra fixa em 24 horas era um número que Goggins poderia superar: 4.021.

Para quebrar a marca, ele precisaria fazer cinco barras fixas por minuto por mais de 12 horas.

Suas duas primeiras tentativas foram falhas – e uma delas foi transmitida nacionalmente.

Mas depois de falhar duas vezes, Goggins voltou para a prancheta e redesenhou sua estratégia: configuração diferente, barra mais robusta e nutrição adequada.

Isso valeu a pena, e Goggins quebrou o recorde de elevações na barra fixa em 20 de janeiro de 2013.

Depois de fazer 67.000 movimentos durante seus treinos no ano anterior, ele havia se tornado um recordista mundial.

Como você pode subir no pódio?

Quando uma avenida está fechada para você, imediatamente comece a procurar outra.

Não pode subir em direção ao teto que você se desafiou mais?

Vá para um novo prédio.

Goggins assumiu essa atitude ainda jovem e construiu sua vida em torno dela.

Tornar-se incomum entre os incomuns não significa descansar sobre os louros da vitória, mas sim rastrear novos objetivos quando os antigos são alcançados ou não estão mais disponíveis para você.

Cada um de nós vive nossa própria vida.

As coisas impossíveis que realizamos são inerentemente únicas para nós porque as fizemos com nossos corpos e nossas mentes.

Precisamos reconhecer como somos diferentes e, fazendo uma analogia com Goggins, precisamos descobrir qual é o buraco no nosso coração, e transformar esse peso extra nas coisas que nos diferenciam.

Esse método nos permitirá alcançar o status de “único” do mundo real, como o primeiro lugar em uma ultramaratona, o professor do ano, ou o melhor vendedor da empresa, por exemplo.

David Goggins provou que as estatísticas não são uma sentença de morte.

Um olhar para trás em sua vida revela um homem que realizou o que ninguém esperaria, dada sua educação.

É a perseguição do objetivo, o processo constante de provar a si mesmo que você pode, que nos leva a viver uma vida com propósito.

Esta perseguição é sempre plantada firmemente no presente e, uma vez que estamos acorrentados ao presente, não há como escapar da escolha de viver com propósito ou sem ele.

À medida que envelhecemos, muitas de nossas capacidades se contraem, especialmente as físicas, mas isso com certeza não significa que a dificuldade se contraia com elas.

Um exemplo é a participação de Goggins na ultramaratona Badwater em 2014, com quase 40 anos de idade.

Ele não estava nada bem.

Seu corpo estava entrando em colapso e sua frequência cardíaca estava batendo com irregularidade semelhante a que tinha antes da cirurgia do coração.

Ele tenta permanecer na prova, mas ele logo se encontra no pronto-socorro depois de passar muito mal ao parar num restaurante.

Goggins é internado no hospital para um exame mais profundo, mas não consegue encontrar nada.

Ele começa a acreditar que como ele exige tanto de seu corpo já há duas décadas, seu corpo simplesmente desistiu dele.

Mais testes, menos respostas.

Ele começa a acreditar que este é o começo do fim e seu corpo vai desligar e morrer.

Esses pensamentos de morte o trazem de volta ao treinamento dos SEALs, momentos da morte real no fundo de uma piscina.

Natação nunca foi um forte para Goggins, e durante o seu treinamento para se tornar um SEAL ele teve que completar uma rotina de natação de 8 semanas projetada para eliminar qualquer fraqueza.

Esta parte do treinamento aparece nas notícias como a atividade que mata candidatos.

Goggins está no fundo da piscina, lutando com um pedaço de corda.

Seu foco é fugaz e, a cada batida do coração, sua visão fica mais fraca e suas chances de sobrevivência tornam-se mais desanimadoras à medida que ele luta para evitar tornar-se outra estatística trágica na história do treinamento dos SEALs.

Mas algo notável começa a acontecer em sua mente, no entanto.

Ele percebe que deixou tudo que tinha ali e que não há mais nada que se possa esperar dele.

Este pensamento é poderoso e envia uma onda de choque que traz calma a dele, permitindo-lhe terminar rapidamente de cortar a corda e subir até a superfície.

Tudo acontece na mente, experimentado por trás dos nossos olhos e misturado com todas as nossas memórias, inseguranças, triunfos e derrotas.

Quando nos colocamos no limite absoluto, a insegurança desaparece diante do conhecimento de que fizemos tudo o que podemos fazer.

Essa sensação chegou a Goggins naquele quarto de hospital e trouxe outro pensamento simples e interessante – se esse era o antídoto para a mente, poderia ser o antídoto para o corpo também?

Goggins nunca havia dado a seu corpo a atenção que ele deu à sua mentalidade.

Ele tinha calejado sua mente tanto que, independentemente da dor que ele tivesse, ele apenas continuava.

Ele até mesmo negligenciava o alongamento, algo temeroso para alguém que exigia tanto do corpo como ele.

Goggins finalmente saiu da cama do hospital e começou a se alongar, muito devagar a princípio.

Duas horas depois, seu coração relaxou.

Goggins se comprometeu com uma nova rotina, concentrando-se na paz de deixar tudo que ele tinha enquanto se estendia por quatro horas por dia, durante seus alongamentos.

Desta forma, ele curou seu corpo.

Gradualmente seu coração se acalmou e ele foi capaz de competir novamente.

Nos anos seguintes, ele continuou a cuidar da saúde e a reajustar sua rotina, sempre começando do zero.

Mais uma vez ele se envolveu com o impossível.

Mas desta vez ele esculpiu satisfação real da vida, removendo a dúvida de que ele poderia ter feito mais.

Como você pode ter um pesar no leito de morte quando você sabe que você espremeu cada pedaço da sua vida?

Existem limitações para o corpo.

Em um certo ponto, ele simplesmente falha.

Mas uma beleza inegável neste mundo é que existem pessoas como David Goggins, que nos mostram o potencial da mente e do corpo, para que possamos descobri-lo novamente.

Então aplicando isso no mundo real, vemos que não existe a última conquista, porque devemos estar sempre ansiosos para a próxima conquista.

Descansar em nossos louros de vitória apenas nos mantém como quem somos no momento, enquanto que ser implacável ao longo da vida nos dá a garantia de que não podemos avançar nem um centímetro a mais.

Envolver-se com este processo nos traz paz e nos deixa verdadeiramente saber que vivemos a nossa vida ao máximo.

Nos nossos dias, é muito fácil encontrar pessoas que parecem ter tudo o que não temos.

Tudo o que você precisa fazer é abrir o Instagram e ver o super homem ou a super mulher em seu campo de atuação.

Logo pensamos:

“Qual é o ponto? Não há como alcançar esse nível. Eu teria que ter começado há anos.”

Em certo sentido, isso é verdade.

Se você tem trinta anos agora, é improvável que você represente sua nação nas próximas Olimpíadas.

Mas lembre-se desse ponto sobre os atletas paraolímpicos – trata-se de trabalhar com o corpo (e a mente) que você recebeu.

O que é que pode ser feito?

Quais são seus limites?

Porque mesmo os super-humanos têm limites, e quando nos pressionamos para os nossos limites, todos nós colhemos a mesma recompensa – uma poderosa paz de espírito desprovida daquela perturbadora pergunta, “e se?”

Então defina seus objetivos com a regra dos 40% e mostre a si mesmo que você pode alcançar algo que antes era considerado impossível.

E em breve, você pode ser o único no pódio perguntando:

“Do que mais eu sou capaz?”

Aqui no canal tem bastante conteúdo sobre David Goggins, inclusive uma série de vídeos completa sobre o livro Living with a Seal, que narra o período de 30 dias em que David Goggins morou na casa de Jesse Itzler, um empresário norte-americano.

Se ainda não assitiu, vale a pena conferir.

Baixe gratuitamente a versão escrita do resumo da autobiografia de David Goggins.

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Um abraço e até o próximo vídeo!

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