Bernardinho | Transformando Suor em Ouro | Resumo Animado Completo

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“Alguém mesmo sem ser excepcional, pode conseguir superar suas limitações com uma super dedicação ao trabalho.”

Aqui é o André do Você Top e é com essa citação de Bernardo Rocha de Rezende, o Bernardinho, que inicio esse vídeo, em que você verá o resumo do livro Transformando Suor em Ouro, e conhecerá a trajetória do maior técnico de vôlei da história do Brasil.

Mesmo se não gostar do esporte, te convido a assitir esse vídeo até o final, pois nele você terá ótimas lições de obstinação, persistência e disciplina.

Então já deixa seu like, se increva no canal e vamos ao vídeo.

Bernardinho sempre praticou muitos esportes, incentivado por seus pais, que acreditavam que era um ótimo complemento para formação de seus 5 filhos.

Na infância ele aprendeu um dos alicerces de sua vida, a disciplina, por meio do judô.

Mas foi no vôlei que descobriu sua vocação.

Ele costumava jogar com os amigos na praia e, a partir daí, começou sua vitoriosa carreira no esporte no time de vôlei do Fluminense.

O técnico da equipe, Benedito da Silva, o Benê, exerceu grande influência na formação esportiva e no caráter de Bernardinho, ensinando a importância do trabalho em equipe, motivação e também as primeiras noções de liderança, que se tornariam uma marca registrada de Bernardinho no futuro.

Aos 15 anos, em 1974 Bernardinho foi campeão brasileiro infanto juvenil.

Ainda no incício de sua carreira, um de seus momentos mais tristes foi quando foi cortado do Mundial juvenil de vôlei de 1977, em que jogaria pela seleção brasileira.

Ele ficou muito abatido, mas consolado por seu pai, conseguiu dar a volta por cima, e focou 100% em sua melhora, sempre buscando o aperfeiçoamento e levando a dedicação aos treinos às fronteiras da obsessão.

Essa abordagem deu certo, e no ano seguinte foi Campeão Sul-Americano juvenil.

Nessa época, o esporte no Brasil era algo que estava longe de ser uma profissão, e Bernardinho foi para a faculdade e se formou em economia pela PUC do Rio de Janeiro.

Ele chegou inclusive a fazer um estágio no Banco Garantia, que tinha como um dos sócios Jorge Paulo Lemann, um dos homens mais ricos do Brasil atualmente.

Mas Bernardinho não abandonou o vôlei, e mesmo não tendo um grande talento natural, compensava isso com trabalho duro e consistência.

Em seu livro, ele diz:

“Sempre fui um jogador disciplinado.

Não precisei ter muita experiência para saber que um atleta, mesmo sem ser excepcional, pode conseguir superar suas limitações com uma superdedicação aos treinos, apoiada por hábitos saudáveis de vida.”

Como atleta Bernardinho foi campeão sul-americano, pan-americano, do Mundialito, medalhista em copa do mundo, e ainda teve a participação em 2 olímpiadas, a de Moscou em 1980 e a de Los Angeles, em 1984.

Em 1980, pouco antes das Olimpíadas de Moscou, ele torceu o joelho e teve que operar o menisco.

A previsão para recuperação era de 3 meses, mas ele fez tudo que podia, chegando inclusive a treinar com a bola na parede do hospital e, em apenas 28 dias estava apto a jogar novamente, e pode ir para as Olimpíadas.

Nas olímpiadas de Los Angeles, em 1984, o Brasil era um dos favoritos ao título, e sagrou-se vice-campeão, perdendo a final para os Estados Unidos.

Essa equipe ficou conhecida como a geração de prata, e foi uma espécie de divisora de águas entre o amadorismo e o profissional de fato do vôlei no Brasil.

Bernardinho se aposentou com menos de 30 anos, em 1988.

Esse era o ano das Olímpiadas de Seul, e ele, que sempre fora um atleta participativo e que buscava orientar seus companheiros em quadra, muitas vezes de forma até incisiva demais, foi chamado pelo técnico da seleção brasileira Bebeto de Freitas para ser seu assistente-técnico nas Olímpiadas.

Depois dessa experiência, dedicou um tempo a um restaurante no Rio de Janeiro do qual era sócio e isso o ajudou a confirmar suas teorias sobre a importância do trabalho em equipe, comprometimento com a qualidade e como o comportamento dos líderes influenciava os demais integrantes do grupo.

Porém, pouco tempo depois ele recebeu um convite da ex-jogadora Dulce Thompson para ser treinador de uma equipe italiana feminina, o Peruggia.

Dulce dizia que ele tinha as características de um ótimo treinador, já que ele conhecia voleibol, tinha capacidade de liderança, era perfeccionista, chato e critico.

O Peruggia era o último colocado do campeonato, e Bernardinho tinha a missão de salvar o time do rebaixamento.

Logo no incício, ele já apertou o cronograma de treinos e fez as jogadoras se comprometerem e acreditarem no potencial que tinham, buscando extrair o máximo de cada jogadora.

Dedicado como sempre foi, Bernardinho estudava não apenas sobre vôlei, mas também sobre liderança, estratégia e gestão de pessoas.

O trabalho dele na equipe surtiu efeito, e o time não só fugiu do rebaixamento como também foi vice-campeão da Copa Itália em 2 ocasiões.

Porém, os salários no Peruggia começaram a atrasar, e ele aceitou a proposta da equipe masculina do Modena, também da Itália.

Mas dessa vez, o sucesso dele não foi muito grande, e ele assume sua parcela de responsabilidade nisso.

Quando voltou ao Brasil, Bernardinho foi convidade para ser técnico da seleção brasileira feminina de vôlei.

Esse era seu maior desafio como técnico até aquele momento.

E ele não decepcionou, conquistando uma série de títulos nos anos seguintes.

Com a seleção feminina Bernardinho foi campeão de competições como Grand Prix, sul-americano e pan-americano, além de ter sido vice-campeão mundial e medalhista de bronze em duas olímpiadas, em 1996 em Atlanta e em 2000 em Sydney.

O espírito de tirar o melhor das pessoas com quem trabalhava ficou claro com Leila.

Bernardinho a desafiou porque sabia do potencial que ela tinha, e a ajudou a dar o seu máximo para sair da condição de reserva para titular da seleção, sendo fundamental em diversos desses títulos.

Outro caso foi com a levantadora Fernanda Venturini.

Ela era uma excelente jogadora, uma das melhores do mundo, mas não prestava tanta atenção às suas companheiras ou ao treinador, era mais individualista.

Bernardinho a forçou ao máximo, mostrando a ela que por melhor que fosse, deveria se integrar mais ao grupo.

Os 2 finalmente se entenderam e Fernanda se tornou esposa de Bernardinho mais tarde.

Ele brinca que brigou tanto com ela para transformá-la numa atleta mais completa que acabou se casando com ela.

Bernardinho acredita muito na força do grupo e, para colher bons frutos, ele prega que é necessário planejamento, comprometimento, disciplina e uma forte relação de confiança entre os membros da equipe.

Depois do bronze nas olimpiadas de Sydney, em 2000, Bernardinho trocou a seleção feminina pela seleção masculina de vôlei do Brasil.

Os resultados foram quase que imediatos, com vitórias na Liga Mundial, campeonato sul-americano, campeonato mundial, copa do mundo, e ainda o tão sonhado ouro olímpico nas Olímpiadas de Atenas, em 2004, feito que se repetiu nas Olímpiadas do Rio, em 2016.

Esses sucessos se tornaram realidade após um ritmo insano de treinos.

Ele não deixava os atletas se acomodarem, e os desafiava constantemente.

Eram treinos atrás de treinos, mesmo após títulos ou em conexões de voos.

Bernardinho e a seleção masculina do Brasil não só chegaram ao topo, mas se mantiveram por lá durante alguns anos.

Mas depois de tantas vitórias, como eles ainda conseguiram se manter no topo?

Uma frase de Bernardinho que pode responder a essa pergunta é “Após uma grande conquista, é preciso redobrar a atenção com os detalhes para que o processo de crescimento seja contínuo.”

Um recurso que ele gosta de aplicar é o que ele chama de zona de desconforto, combatendo a acomodação de forma permanente.

Uma analogia que ele faz é que um garoto quando convocado pela seleção pela primeira vez, ao saber que o treino começa as sete, pode até perguntar, e porque não às 5:00.

Ele está entusiasmado e anseia por evolução.

Já o campeão do mundo, pode querer que o treino comece às 10:00.

Como já atingiu o topo, tende a relaxar se não tiver uma mentalidade de campeão.

Podemos traçar um paralelo disso com a mentalidade dia 1, semana 1, de David Goggins, que vive todos os dias como se fosse o primeiro dia da primeira semana de um novo emprego, em que você está dando seu melhor.

Além de um técnico de muito sucesso, Bernardinho também é empreendedor, com participação em grandes empresas como Bodytech e EduK, e ainda ministra palestras de liderança e gestão para executivos.

Se você se sentiu inspirado com a história de Bernardinho, deixe seu like e se inscreva no canal.

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Um abraço e até a próxima!

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